Financiamento imobiliário: A hora é agora?
Em junho de 2020, o Copom "cortou" a taxa Selic de 3% para 2,25%. A atitude radical deve-se, teoricamente, ao cenário de inflação baixa, possibilitando o corte da taxa de juros. Os prognósticos (ou expectativas) de redução da taxa de câmbio também estimularam o corte.
Neste caminho, os níveis mais baixos de juros tornam o custo de empréstimo mais barato. Mas isto significa financiamento imobiliário mais acessível? Quais as novas taxas de empréstimo bancário para a aquisição de imóvel? Com a retração da economia e do mercado imobiliário, há mais oportunidades de bons negócios?
A queda da taxa Selic pode aquecer o setor imobiliário e a construção civil. Mas analisar a conveniência de contrair financiamento requer mais do que este dado de queda de juro.
Atualmente, as instituições financeiras praticam juros de 6,99% a quase 10%. Depende, majoritariamente, do perfil do comprador. Se ele tem bom histórico, capacidade de comprometimento de renda, idade, etc.
Mas essa taxa de juro não significa, ainda, o custo final! Fique alerta. Além do JURO (remuneração do dinheiro emprestado), tem: TAXAS, TARIFAS DE CADASTRO, IOF (sim, tem sobre empréstimo), REGISTROS, GRAVAMES E DEMAIS DESPESAS DO CONTRATO. Por isso, a soma de tudo isto chama-se CET: Custo Efetivo Total.
Mesmo que um banco ofereça a mesma taxa de juros, o custo final (CET) pode variar.
Para ajudar, há startups que fazem a comparação de financiamentos. Use como um dos instrumentos de análise, mas não o único. Pondere outras fontes de informação. Comprar imóvel é um investimento de alto vulto e, cada vez mais, os referenciais legislativos e governamentais infirmam a irretratabilidade dos negócios. Por isto, pense, analise, repense. Busque informações e assessorias.